Polícias debatem combate ao comércio ilegal em iniciativa promovida pelo Correio da Manhã

Em 2024, foram consumidos quase 39 mil milhões de cigarros ilegais na União Europeia, alimentando redes criminosa.

08 de outubro de 2025 às 01:30
Luís Neves (PJ), Luís Carrilho (PSP) e Luís Lourenço (ASAE) Foto: CMTV
Magali Pinto moderou painéis Foto: CMTV
Marcelo Nico, diretor-geral da Tabaqueira Foto: CMTV
Carlos Rodrigues, diretor-geral Editorial da Medialivre Foto: CMTV

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Num contexto em que as ameaças à segurança e o crescimento do comércio ilícito se tornam cada vez mais evidentes, o tema ganhou destaque na conferência ‘Segurança e Fronteiras: Comércio Ilícito, um Desafio Global’, promovida esta terça-feira pelo CM, CMTV e Correio da Manhã Rádio, com o apoio da Tabaqueira. Houve uma palavra que se destacou: cooperação. A necessidade de unir esforços entre autoridades, empresas e cidadãos foi o ponto central das intervenções. “É importante a cooperação entre as polícias, isso é o essencial”, alertou Luís Carrilho, diretor nacional da Polícia de Segurança Pública.

O alerta é sustentado por números preocupantes. Em 2024, foram consumidos quase 39 mil milhões de cigarros ilegais na União Europeia, um fenómeno que representa perdas milionárias para os Estados e que alimenta redes criminosas. “Falamos de fraude e adulteração do produto no sentido de se obter vantagem económica”, diz Luís Lourenço, inspetor-geral da ASAE.

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Luís Neves, diretor nacional da Polícia Judiciária, diz que “é um trabalho que tem de ser de todos e um combate que tem de ser de todos”. Reforçou que este combate ao comércio ilícito exige coordenação internacional e partilha de informação entre forças de segurança. Já Marcelo Nico, da Tabaqueira, sublinhou que a prioridade é clara: promover a segurança e proteger os cidadãos.

Carlos Rodrigues, diretor-geral editorial da Medialivre, diz que o objetivo é manter a liberdade e o espaço para partilhar ideias: “Continuamos a ser um espaço de liberdade porque há um fator que distingue as sociedades democráticas das outras: a liberdade de imprensa.”

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