Polícias do tiroteio fatal em Lisboa fechados em sala
Agentes de intervenção de Loures mataram mulher por engano.
Os sete agentes da Equipa de Intervenção Rápida (EIR) da PSP de Loures que dispararam cerca de 40 tiros, na madrugada de 4ª feira, contra um Renault Mégane na Encarnação, em Lisboa, matando a imigrante brasileira Ivanice Costa, que seguia no interior, estão fechados numa sala nas instalações da polícia a fazer trabalho burocrático.
Entretanto, soube-se ontem que a empresa Moiagest, dona do restaurante onde a vítima dos disparos trabalhava, assumiu os custos da trasladação de Ivanice para o estado do Paraná, onde reside a mãe e outros familiares.
Os polícias, que justificaram os tiros contra o Renault com o facto de o condutor, namorado de Ivanice, não ter obedecido à ordem de paragem e pela confusão com o Seat Leon que momentos antes tinha sido utilizado num assaltado a um ATM em Almada, estão desarmados. Seis são arguidos.
A Inspeção-Geral de Administração Interna abriu um inquérito aos agentes, entre os 30 e 35 anos, mas não foram suspensos.
Têm agora funções de despacho de expediente policial.
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