Polícias e Guardas que contestam acordo do suplemento de missão pedem apreciação de decreto no Parlamento
"Continuamos a lutar pelo princípio constitucional da igualdade", lê-se num comunicado da estrutura sindical a que o CM teve acesso.
A estrutura que reúne um sindicato da PSP, SIAP, e três associações socioprofissionais da GNR, Associação de Sargentos, ANAG e ASPIG, reuniu-se na segunda-feira com mais duas bancadas parlamentares (Iniciativa Liberal e Partido Socialista), e voltou a mostrar estar contra o acordo rubricado entre o Governo e outras estruturas do setor. Recorde-se que o protocolo definiu a atribuição de um suplemento de missão de 300 euros (200 euros, já pagos, e mais 100 a dividir por 2025 e 2026), aos operacionais das duas forças de segurança.
Em comunicado, a que o CM teve acesso, a estrutura explica que já tinha reunido com a bancada do Chega, e irá marcar mais encontros com os restantes partidos com assento na Assembleia da República. A ideia é pedir a todas as bancadas que solicitem a apreciação parlamentar do decreto-lei 50-A/2024, de 23 de agosto, no sentido de que o mesmo seja alterado. "Continuamos a lutar pelo princípio constitucional da igualdade. Não admitimos que os operacionais da PSP e da GNR, recebam menos de suplemento de missão que um segurança da Polícia Judiciária", referem polícias e guardas.
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