Polícias voltam aos protestos em frente do Ministério das Finanças

Decisão do tribunal considera que devem ser pagos retroativos desde 2011.

01 de outubro de 2018 às 09:18
PSP Foto: Filipe Farinha
psp, costas, agressão Foto: Ricardo Almeida
PSP Foto: Nuno Fernandes Veiga
psp Foto: João Santos

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Os polícias voltam esta segunda-feira a concentrar-se em frente do Ministério das Finanças, em Lisboa, para exigir uma resposta do Governo sobre a reposição dos vários subsídios em período de férias.

Esta é a quarta vez que os polícias realizam uma vigília em frente ao Ministério das Finanças, depois das concentrações realizadas entre quarta-feira e sexta-feira, num protesto organizado pela Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) e conta com o apoio do Sindicato Independente dos Agentes de Polícia (SIAP/PSP) e Organização Sindical dos Polícias.

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Os polícias prometem realizar protestos diários até que tenham uma resposta do Governo, tendo desmobilizado no fim de semana, uma vez que o Ministério das Finanças esteve encerrado, voltando esta segunda-feira a concentrar-se entre as 16h30 e as 20h00.

O protesto tem como objetivo reivindicar o cumprimento da decisão do Supremo Tribunal Administrativo, que em abril deu razão à ASPP sobre a ilegalidade do corte nos suplementos atribuídos aos polícias em tempo de férias, como suplementos especiais de serviço, de patrulha e de turno.

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A decisão do tribunal considera também que devem ser pagos retroativos desde 2011, data em que foram cortados os subsídios.

Segundo a ASPP, cada polícia está a perder em média 400 euros por ano.

Os polícias exigem também "a publicação imediata" da lista para a passagem à pré-aposentação de 800 polícias, tal como está previsto no estatuto profissional da PSP, que entrou em vigor em dezembro de 2015 "e que continua por ser concretizado".

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