Polícias julgados por corrupção
Agentes da PSP acusados ainda por tráfico e abuso de poder. Tentaram anular o processo.
Dois dos 13 elementos da PSP que começaram ontem a ser julgados, em Lisboa, por crimes que vão da corrupção ao tráfico de droga e armas, passando por segurança ilegal e abuso de poder, pediram a nulidade do processo, por durante a fase de instrução terem sido retiradas duas sessões de escutas. O juiz negou e seguiu com o julgamento, em que estão em causa, ao todo, 250 crimes.
Na manhã de ontem, foram identificados os 28 arguidos: 13 elementos da PSP, dois guardas prisionais, 12 civis, um deles advogado, e uma empresa. As próximas sessões ficaram marcadas para abril.
Ao todo, vão passar pelo tribunal 500 testemunhas. Quase todos os agentes estão suspensos de funções sem qualquer vencimento proveniente do Ministério da Administração Interna.
Segundo a acusação, em causa está a droga desviada das apreensões a traficantes para venda posterior; corrupção, ao não cobrarem multas; e serviços de guarda-costas a particulares, o que está vedado aos polícias; para além de segurança ilegal em bares de alterne em Cascais.
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