‘Praga’ das trotinetas chega ao Grande Porto
Município analisa memorando de entendimento com operadores, que inclui diretrizes para os utilizadores e para a remoção dos veículos.
As trotinetas elétricas estão a chegar à Área Metropolitana do Porto. Após um dos operadores destes veículos ter já iniciado o serviço na Maia, no dia 10, a Câmara de Matosinhos vai analisar, terça-feira, em reunião do executivo, um memorando de entendimento para os operadores, que prevê a disponibilização de trotinetas e bicicletas elétricas em ‘hotspots’, localizados em interfaces de transportes públicos, centros cívicos e junto a equipamentos ou zonas de comércio.
O objetivo é "promover transportes ativos sustentáveis", que contribuam para a redução de emissões de carbono de 17% até ao próximo ano e 53% até 2030, de acordo com as metas nacionais estabelecidas.
As trotinetas são consideradas uma "moda" por uns e uma "praga" por outros, em cidades onde o serviço de aluguer é disponibilizado, como Lisboa - onde os utilizadores deixam estes veículos em qualquer lado, incluindo passeios e bermas, sendo que ficam abandonados durante horas, dificultando a circulação.
Entre os deveres dos operadores, em Matosinhos, consta a obrigação de "remover ou relocalizar as trotinetas/bicicletas com motor que se encontrem estacionadas em locais proibidos ou de forma a causar obstrução à circulação e à acessibilidade e utilização de vias e passeios por outros utilizadores".
A aplicação de telemóvel utilizada pelos operadores deverá também impedir que os utilizadores desliguem os veículos alugados ou finalizem as viagens em zonas proibidas ou em concelhos onde o uso não seja ainda permitido.
A empresa terá de "impedir, através da remoção, que quaisquer trotinetas/bicicletas com motor danificadas ou inoperacionais permaneçam disponíveis na via pública, assegurando a atempada remoção".
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