Presidente da AGIF diz que meios aéreos da UE chegaram tarde a Portugal
Tiago Oliveira defende que os meios aéreos do Mecanismo Europeu de Proteção Civil devem ser "mais flexíveis".
O presidente da Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais defende que os meios aéreos do Mecanismo Europeu de Proteção Civil devem ser "mais flexíveis" para que possam atuar na prevenção e não apenas em situações graves.
Em entrevista à Lusa, Tiago Oliveira considera que os oito meios aéreos que estiveram em Portugal a combater os incêndios da terceira semana de setembro ao abrigo do Mecanismo Europeu de Proteção Civil "podiam ter vindo mais cedo" para ajudar a apagar os fogos que começaram antes do período mais crítico e, assim, teriam contribuído para "menos reacendimentos", sustentando que a solução .
"Os meios aéreos são úteis no ataque inicial ou para proteger uma outra casa, um ou outro aglomerado populacional, mas a solução não está ali [nos meios aéreos]", disse o presidente da Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais (AGIF), precisando que as avionetas que vieram de Espanha, França e Itália chegaram ao país tarde e que apenas "lidaram com a consequência e não com a causa do problema".
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