"Vamos passar horas difíceis nos próximos dias": Luís Montenegro pede ajuda para combater "inimigo"
Presidente da República já falou com família de bombeiro morto no combate às chamas.
O Presidente da República e o primeiro-ministro reagiram, juntos, aos incêndios que esta segunda-feira afetaram todo o território português.
Marcelo Rebelo de Sousa, o primeiro a falar, expressou a sua solidariedade com os portugueses afetados pelos fogos.
"Enfrentaram uma situação repentina. Solidariedade e susto repentino. Lamento as vítimas mortais", disse.
Também Luís Montenegro quis dar uma "palavra de solidariedade com as vítimas dos incêndios".
"Só quem passa por todo o sofrimento e medo das chamas é que consegue entender. Estamos concentrados em dar resposta e apoio aos que necessitam nesta hora difícil", ressalvou.
O chefe de Estado destaca também o esforço conjunto da Proteção Civil, bem como a prontidão da União Europeia e dos países que enviaram meios para ajudar Portugal.
Em sintonia com Luís Montenegro, Marcelo também cancelou a agenda para os próximos dias.
"Cancelarei a deslocação a Espanha por entender que há preocupação em curso na resposta", acrescentou.
Montenegro aproveitou para apresentar duas medidas: o prolongamento do estado de alerta até sexta-feira e a criação de uma equipa de apoio às populações e autarquias de Aveiro.
"Vamos passar horas difíceis nos próximos dias e temos de nos juntar para combater o inimigo comum", admitiu.
Sobre os "erros", o primeiro-ministro defendeu que se aprendeu com o passado e que se tenta não "incidir neles".
"Teremos tempo de escrutinar", mas Luís Montenegro partilhou que o Governo está preocupado em "dar resposta e apoiar os que necessitam nesta hora difícil".
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