Prisão preventiva para nove arguidos suspeitos de assaltos violentos a casas de luxo em Cascais
Restantes quatro ficaram em liberdade, sujeitos a termo de identidade e residência.
Já são conhecidas as medidas de coação para os 13 suspeitos detidos numa operação da Polícia Judiciária (PJ) por assaltos violentos a residências de luxo. Nove ficaram em prisão preventiva depois de serem presentes a interrogatório judicial no Tribunal de Loures. Os restantes quatro arguidos ficaram em liberdade, sujeitos a termo de identidade e residência, mas com proibição de sair do concelho de residência e de contactar entre si.
Os arguidos faziam parte de um grupo organizado que se fazia passar por agentes da PJ para cometer crimes.
Em causa estão crimes cometidos ao longo de pelo menos um ano, sobretudo em casas de luxo em Cascais, onde os suspeitos simulavam buscas com falsos mandados, crachás e coletes da Polícia Judiciária, recorrendo também a armas verdadeiras.
Durante os assaltos, as vítimas eram espancadas, ameaçadas e sequestradas, tendo o grupo arrecadado grandes quantias de dinheiro e bens de elevado valor, como relógios e pedras preciosas, posteriormente vendidos.
O CM falou com Pedro Pestana, advogado de um dos arguidos que ficou em prisão preventiva, que garantiu que vai recorrer da decisão judicial.
“O meu cliente é uma pessoa doente e irei pedir que, pelo menos, fique em prisão domiciliária com pulseira eletrónica”, afirmou o advogado.
A operação policial decorreu em Lisboa e incluiu buscas em São João da Talha, no concelho de Loures, tendo sido coordenada pela Unidade de Combate ao Terrorismo da Polícia Judiciária, com o apoio da PJ de Lisboa.
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