Prisão preventiva para quatro detidos do grupo de extrema-direita Movimento Armilar Lusitano
Chefe Bruno Gonçalves, da PSP de Lisboa, é um dos suspeitos que fica detido. Indiciado por terrorismo e posse de arma.
Quatro dos seis detidos do grupo de extrema-direita Movimento Armilar Lusitano, ficaram em prisão preventiva. Os outros dois arguidos com apresentações semanais às autoridades policiais das áreas de residência.
O chefe Bruno Gonçalves, pertencente ao Comando da PSP de Lisboa, mas em comissão de serviço na Polícia Municipal da capital, é um dos que fica sujeito à medida de coação mais gravosa. Está indiciado, apurou o CM, por infrações relacionadas com grupo terrorista, crime investigado no âmbito da lei do terrorismo.
O juiz de instrução criminal que o interrogou considerou-o ainda suspeito do crime de posse de arma proibida. O magistrado optou pela prisão preventiva por, segundo considerou, haver perigo de perturbação da ordem e tranquilidade públicas, assim como perigos de fuga e perturbação de inquérito.
Por ser um agente da autoridade em exercício de funções, Bruno Gonçalves deve cumprir a medida de coação no Estabelecimento Prisional de Évora.
Os restantes arguidos que irão cumprir prisão preventiva são Bruno Carrilho, Nuno Pais e Ricardo Pereira.
O pai de Bruno Carrilho, José Carrilho, e ainda Vítor Marques, ficaram sujeitos a apresentações semanais às autoridades.
As detenções foram feitas pela Unidade Nacional de Contraterrorismo da Polícia Judiciária, no âmbito da operação 'Desarme 3D'
Os inspetores efetuaram a apreensão de dezenas de armas de fogo (algumas fabricadas em impressores 3D, a primeira apreensão do género em Portugal), assim como explosivos ilegais, várias dezenas de munições, várias armas brancas, e material informático.
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