Procuram taxista homofóbico

Central Raditáxis, do Porto, quer saber quem é o homem que agrediu Sara Salvador após beijo na boca de amiga.

15 de dezembro de 2014 às 11:32
sara salvador, espancamento
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A central Raditáxis, do Porto, está a investigar a possibilidade de o taxista que agrediu Sara Salvador, de 28 anos, na madrugada do passado dia 8, trabalhar para a empresa. No entanto, ainda não foi confirmado o número da viatura em causa.

Assim que se saiba a identidade do taxista, a Raditáxis vai querer ouvir as duas partes. "Vamos ouvir a vítima, pois ela ainda não falou connosco. Tudo o que sabemos é pela comunicação social. Depois temos de saber o que tem o motorista a dizer destas acusações", adiantou ao CM fonte da Raditáxis.

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Quando for identificado o taxista, a central nada poderá fazer contra o alegado agressor. "Para que ele seja castigado, a vítima tem de apresentar queixa na nossa empresa. Depois o IMT (Instituto da Mobilidade e dos Transportes) é que determina ou não a suspensão", frisou a mesma fonte. O taxista pode ser suspenso até 90 dias. Depois é que será decidido, em assembleia, se é ou não expulso, se mantém as funções ou se é suspensa a licença para conduzir o táxi.

Na Internet já se gerou uma onda solidária a favor de Sara Salvador, que diz ter sido espancada após beijar uma amiga na boca. Ativistas da LGBT decidiram fazer uma ação de sensibilização amanhã à noite na praça da República – local onde a vítima terá sido agredida. Também a atriz Dalila Carmo já se mostrou chocada com as agressões praticadas.

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