Professor que ameaçou explodir Universidade do Algarve com termo de identidade e residência
Docente está de baixa psiquiátrica e terá ameaçado o diretor da escola na segunda-feira.
Ao início da manhã desta quarta-feira, o professor de Química da Universidade do Algarve (UAlg), de baixa psiquiátrica há alguns meses, foi ao Campus da Penha, em Faro, e disse que ia "fazer explodir a universidade".
A ameaça levou à evacuação de três edifícios, enquanto o docente abandonava o local. Foi detido, pouco depois, acabando por se confirmar que se tratou de uma falsa ameaça. Esta sexta-feira, o Tribunal decidiu que a medida a aplicar ao docente é o termo de identificação e residência.
O alerta surgiu pelas 11h30 e obrigou à interrupção das atividades académicas e a que centenas de alunos, professores e funcionários fossem obrigados a abandonar o Campus da Penha. O professor, da Escola Superior de Educação e Comunicação (ESEC), tinha estado na UAlg, segunda-feira, tendo ameaçado o diretor da ESEC, António Guerreiro, devido a divergências sobre a sua continuidade na universidade.
A PSP enviou para o local 25 operacionais, incluindo agentes da brigada de inativação de explosivos, bem como da investigação criminal, trânsito e patrulhas. Após uma busca ao campus, por volta das 15h00, a situação voltava à normalidade.
PORMENORES
Evacuação calma
Alunos da UAlg relataram ao CM que a evacuação foi feita com "grande prontidão" e "de uma forma calma" pela PSP e funcionários da academia.
Queixas de alunos
Estudantes contaram que havia muitas queixas relativas ao docente, que se vangloriava por ser muito exigente.
Conferência interrompida
O alerta levou à interrupção de uma conferência sobre ética no jornalismo que estava a debater as fake news. Inicialmente os participantes pensaram que se tratava de uma notícia falsa.
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