Professor Bambo não vai a julgamento
O professor Bambo não vai ser julgado no caso em que era acusado da alegada prática de burla, por decisão do Tribunal de Instrução Criminal (TIC) do Porto.
O autointitulado vidente estava a ser investigado desde Maio de 2008, quando a PSP realizou buscas nas suas residências e consultórios de Lisboa e Porto. Na origem da investigação estavam as participações de 16 pessoas, que se diziam visadas por Bambo, 15 das quais acabaram por desistir das queixas a troco de compensações monetárias.
Nessa altura, o Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) do Porto concluiu não avançar com qualquer acusação, por entender que os queixosos não podiam declarar-se vítimas de qualquer "astúcia".
Contudo, uma das alegadas vítimas decidiu manter a queixa e requereu a instrução do processo, por considerar que havia matéria suficiente para julgar o professor Bambo pelos crimes de burla, em cerca de cinco mil euros, e por ofensa à integridade física.
Agora, o TIC do Porto acabou por concluir que não havia matéria de facto para levar a julgamento o vidente e decidiu não dar razão ao queixoso.
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