Psicólogos ajudam menino que disparou sobre o amigo
Criança conversou com equipa de psicólogos durante horas.
"Era uma brincadeira. Não tive culpa de nada. Não fiz de propósito", repetia, sem parar, o menino de 11 anos que na sexta-feira atingiu a tiro o amigo enquanto brincavam aos polícias e ladrões. Durante horas, a criança conversou com uma equipa de psicólogos do INEM, que ontem voltaram a Merelim S. Paio para voltar a falar com Paulo.
Durante o dia de ontem o menino foi mantido longe de todos os olhares. A família quer a todo o custo proteger Paulo de qualquer contacto com o exterior. Os familiares foram aconselhados pelos psicólogos a manterem a criança a par da situação clínica do amigo.
Na aldeia de Merelim S. Paio, o tema domina todas as conversas. A população está consternada e solidária com as famílias.
"Este casal adora as crianças, nunca tiveram filhos e tratam os meninos como se fossem deles. Estão completamente de rastos" disse ao CM Rosa Silva, vizinha do casal.
O salão de cabeleireiro da mãe de Rúben estava ontem de portas abertas, mas ninguém falou sobre o assunto.
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