PSP organiza operação de combate a rede que falsificava faturas para fugir ao pagamento de impostos

Sociedades simulavam conjunto de negócios criando uma teia de operações de prestações de serviços fictícios.

10 de julho de 2023 às 10:05
PSP xx Foto: Direitos Reservados
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Três pessoas foram detidas durante uma operação realizada na quinta-feira nos distritos do Porto e de Braga contra uma rede dedicada ao branqueamento de capitais, burlas e fraudes à segurança social e ao fisco, anunciou a PSP.

Esta rede é visada pela prática de crimes de burla qualificada, falsificação, branqueamento de capitais, insolvência dolosa, associação criminosa, fraude fiscal qualificada, abuso de confiança fiscal, abuso de confiança à segurança social, burla tributária, fraude à segurança social, auxílio à emigração ilegal, burla informática qualificada e acesso ilegítimo.

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De acordo com um comunicado da fonte de autoridade, a rede criava "sociedades comerciais, nas quais procedia ao registo contabilístico de um conjunto de operações fictícias/serviços não prestados, suportados em documentação falsificada, nomeadamente faturas e outros documentos contabilísticos, que lhes permitia assim circular elevadas quantias monetárias, ascendendo aos milhões de euros, provenientes das atividades ilícitas desenvolvidas pelas sociedades que geria, ainda que através do recurso a "testas de ferro". 

As sociedades acabavam por simular um conjunto de negócios criando uma teia de operações de prestações de serviços fictícios, evadindo-se das contribuições fiscais e à Segurança Social. 

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No decorrer da operação, foram cumpridos três mandados de detenção fora de flagrante delito, 12 mandados de busca domiciliária e 12 de buscas não domiciliárias, nomeadamente a escritórios de advogados, a instalações de sociedades comerciais e a viaturas. Foram apreendidos 25.350 euros em notas, três viaturas de alta cilindrada e diversa documentação relevante para o processo.

As diligências, que contaram com o apoio da Autoridade Tributária e da Segurança Social, decorreram entre o distrito do Porto e Braga.

Um dos detidos ficou sujeito a apresentações semanais, ao segundo foi atribuída a proibição de contactos e prisão preventiva para o terceiro.

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