Pulseira eletrónica para suspeito de perseguir ex-companheira em Leiria

Arguido também ameaçou a vítima de morte, através de uma mensagem por telemóvel que enviou para a filha de ambos.

18 de março de 2022 às 20:01
Pulseira eletrónica permite vigiar Foto: Getty Images
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Um homem de 44 anos ficou sujeito a pulseira eletrónica, depois de ter sido detido por suspeita de perseguir a ex-companheira, informa esta sexta-feira a página da Procuradoria da República da Comarca de Leiria.

Segunda a publicação da Procuradoria, o juiz de instrução determinou ainda que o arguido aguardasse o desenrolar do processo sujeito às medidas de coação de proibição de contactar, por qualquer meio, com a vítima e de frequentar ou permanecer na residência da mesma, bem como no seu local de trabalho, mantendo uma distância mínima de 500 metros.

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O homem será ainda sujeito, caso consinta, "a consultas destinadas a apurar se padece de problemas de psiquiatria/psicologia e de se submeter ao respetivo tratamento".

O Ministério Público (MP) apresentou a primeiro interrogatório judicial, no dia 17 de março, um detido, "fortemente indiciado" da prática de um crime de violência doméstica.

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Os factos terão ocorrido entre novembro de 2021 e março de 2022, no concelho de Ansião, no distrito de Leiria.

"Nessas circunstâncias, após a vítima ter deixado de residir com o arguido, com quem vivia em união de facto, este passou a persegui-la e a controlar os seus movimentos, ficando várias horas em frente à casa da mesma para esse efeito", refere a nota na página do MP.

Numa ocasião, "o arguido também ameaçou a vítima de morte, através de uma mensagem por telemóvel que enviou para a filha de ambos".

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A investigação é dirigida pelo Ministério Público da Unidade Local de Pombal do Departamento de Investigação e Ação Penal da Comarca de Leiria, com a coadjuvação do Núcleo de Investigação e de Apoio a Vítimas Específicas (NIAVE) do Comando Territorial de Leiria da GNR.

EYC // JEF

Lusa/Fim

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