Quatro suspeitos de furto a estabelecimento em Faro identificados com recurso a sistema de videovigilância

PSP sublinha que este é o "primeiro crime esclarecido" com recurso a imagens CCTV.

31 de agosto de 2024 às 15:20
PSP xx Foto: Diogo Martins/cmtv
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A PSP identificou quatro suspeitos de um crime de furto qualificado num estabelecimento comercial, em Faro, através de imagens recolhidas pelo sistema de videovigilância que entrou em funcionamento na passada terça-feira, foi divulgado este sábado.

Em comunicado, a PSP sublinha que este é o "primeiro crime esclarecido" com recurso àquele sistema, que conta com uma rede de 41 câmaras em 32 locais de maior afluência de cidadãos e de trânsito da capital algarvia.

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O furto, com arrombamento, ocorreu na madrugada de sexta-feira, cerca das 06h00, num estabelecimento no centro da cidade, tendo os suspeitos, entre os 17 e os 19 anos, levado bens num valor de cerca de 300 euros, para além dos danos materiais provocados cujo valor está ainda por apurar.

"Após visualização das imagens de CCTV que cobrem a zona do furto, foi possível referenciar quatro suspeitos", que foram depois identificados, na madrugada de hoje, na área de diversão noturna de Faro, tendo sido constituídos arguidos.

O sistema de videovigilância da cidade de Faro, implementado pela Câmara Municipal de Faro em articulação com a PSP, que as opera durante 24 horas por dia, foi inaugurado na passada terça-feira.

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Os 32 locais onde estão instaladas as câmaras foram selecionados pela PSP e estão relacionados com o histórico de problemas e de denúncias registadas em 'pontos negros' da cidade, visando a prevenção de crimes e a repressão de infrações rodoviárias.

Do total de câmaras, 27 foram instaladas nas zonas de comércio e de diversão noturna e as restantes 14 nos seis principais eixos rodoviários da cidade, funcionando ininterruptamente 24 horas por dia, nos sete dias da semana.

Para respeitar a proteção da privacidade, as janelas, portas e zonas privadas filmadas estão 'pixelizadas', as imagens só ficarão guardadas durante 30 dias, a informação é encriptada e as imagens só saem da polícia para o Ministério Público.

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O acesso ao sistema só está disponível a agentes treinados para o efeito e a extração de imagens apenas autorizada a agentes de investigação criminal.

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