Raptam e pedem vinte milhões
O rapto de um empresário de 31 anos, que foi torturado e mantido três dias em cativeiro, em Agosto de 2009, acaba de ser esclarecido pela PJ de Coimbra, que anunciou ontem a captura dos seis raptores, três dos quais são ainda suspeitos de pertencer a um grupo violento que assaltava hipermercados e ourivesarias.
A vítima, que detém uma empresa de limpezas em Lisboa e reside em Condeixa-a-Nova, foi abordada próximo de casa e levada para uma oficina na Lousã, onde permaneceu três dias, algemada e de olhos vendados. "Batiam--me todos os dias e apertavam-me os dedos dos pés com um alicate", contou na altura ao CM.
Os raptores exigiam 20 milhões de euros em troca da liberdade e aceitaram levá-lo a uma agência bancária, em Coimbra, onde o dinheiro estaria guardado num cofre. Ao chegar, o empresário pediu ajuda e saiu da agência num carro-patrulha da PSP.
Segundo a Judiciária, o rapto foi executado com "grande violência física e mediante armas de fogo" por três homens, que agiram seguindo as ordens dadas pelos mandantes, dois homens e uma mulher.
Os seis, com idades entre os 27 e 47 anos, estão em prisão preventiva, tendo os executantes sido detidos em Junho, por integrarem um grupo armado suspeito de 12 assaltos violentos a hipermercados e ourivesarias.
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