Reclusa engravidou de auxiliar médico
Mulher quer abortar. Técnico já terá tido outras relações com reclusas.
A reclusa que engravidou durante o período em que esteve internada na ala psiquiátrica do Hospital-Prisão de Caxias, Oeiras, esteve envolvida com um auxiliar médico que ali presta serviço.
Ambos já reconheceram a relação, no âmbito do inquérito interno que está a ser levado a cabo pela Direção-Geral dos Serviços Prisionais. O objetivo é apurar como foi possível um envolvimento sexual dentro de um estabelecimento prisional.
O auxiliar médico que se envolveu com a reclusa é funcionário da empresa que ganhou o concurso público para a prestação de serviços de apoio médico no Hospital-Prisão de Caxias. E, segundo apurou o CM, esta não foi a primeira vez que o técnico em causa manteve uma relação amorosa com uma reclusa. Esta, no entanto, foi a primeira vez que uma reclusa acabou por engravidar.
Sintomas de depressão
A mulher, com cerca de 30 anos, que ainda está internada na ala psiquiátrica do Hospital-Prisão de Caxias, por apresentar sintomas de depressão, já tinha dito, numa situação anterior, que tinha engravidado. No entanto, os exames ginecológicos não comprovaram a gravidez.
Agora, após o envolvimento com o auxiliar médico, a gravidez confirmou-se. A primeira pessoa que teve conhecimento do relacionamento sexual foi a técnica de reinserção social que acompanha a reclusa. A detida confessou-lhe que se encontrou várias vezes com o auxiliar de ação médica e admitiu suspeitar que estava grávida, o que veio a confirmar-se.
Entretanto, a reclusa, que cumpre pena no Estabelecimento Prisional de Tires, por crimes de burla, já manifestou vontade de abortar, o que, em princípio, poderá ser permitido, no âmbito da lei que despenalizou a interrupção voluntária da gravidez até às dez semanas.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt