Recolhidos quase 500 cadáveres de animais mortos pelo fogo de Pedrógão Grande

A maior parte dos animais são suínos de explorações da zona.

07 de julho de 2017 às 14:25
Casa ardida em Pedrógão Grande Foto: Paulo Novais
Parlamento, primeiro-ministro, , Pedrógão, GNR, EN236, António Costa, Autoridade Nacional da Proteção Civil, incêndio, fogo, tragédia, mortos, estrada da morte, SIRESP Foto: Getty Images
Fogo combatido em Moreira de Cónegos por bombeiros de várias corporações Foto: Direitos Reservados
Parlamento, primeiro-ministro, , Pedrógão, GNR, EN236, António Costa, Autoridade Nacional da Proteção Civil, incêndio, fogo, tragédia, mortos, estrada da morte, SIRESP Foto: Carlos Barroso
Fogo combatido em Moreira de Cónegos por bombeiros de várias corporações Foto: Direitos Reservados
Já foram detidas 52 pessoas por fogo posto Foto: CMTV

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Quase meio milhar de cadáveres de animais vitimados pelos fogos nos concelhos de Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos, Góis, Pampilhosa da Serra e Pedrogão Grande foram recolhidos pelas autoridades, um número que deverá aumentar, segundo dados oficiais.

Questionado pela agência Lusa, o Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural informou que a recolha dos cadáveres destes animais foi efetuada, com "caráter extraordinário", a pedido das autoridades locais de proteção civil, das autarquias ou dos próprios detentores.

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Até quarta-feira, e de acordo com médicos veterinários que acompanham as autoridades municipais, foram efetuadas as recolhas de 477 cadáveres de animais vitimados pelos fogos.

A maior parte destes animais são suínos: 300 nos concelhos de Pedrógão Grande, seis em Castanheira de Pêra e quatro em Figueiró dos Vinhos.

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Foram recolhidos 63 cadáveres de ovinos e caprinos e 20 de bovinos.

Apesar dos procedimentos de recolha e destruição dos cadáveres de animais que morreram na sequência dos incêndios serem levados a cabo pelos proprietários dos animais, sob supervisão dos médicos veterinários municipais, a eliminação dos cadáveres foi realizada pelo consórcio ETSA para ser removida "rapidamente os cadáveres dos animais dos locais onde ocorreram os incêndios e na impossibilidade dos detentores dos animais atingidos o efetuarem".

O Ministério da Agricultura acredita que estes dados "irão sofrer certamente alguma evolução, face ao número elevado de animais moribundos que poderão vir a morrer e ao número de cadáveres ainda não identificados nem localizados face à extensão das áreas atingidas pelos incêndios".

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