Reconstrução de casas em Monchique espera por orçamentos
Intervenções mais simples podem começar em breve após transferências de dinheiro.
O arranque da reconstrução das primeiras casas destruídas pelo fogo, em Monchique, em agosto do ano passado, está dependente da entrega de orçamentos e projetos para a realização das obras. As intervenções mais simples, ao que o CM apurou, podem começar em breve.
A lista de vítimas que precisam de apoio do Estado para reerguer as suas casas, por terem nelas a sua morada principal, passou de 61 para 52. No entanto, alguns dos lesados ainda vão sair desta lista, porque as seguradoras vão assegurar o pagamentos dos prejuízos.
Os processos estão a ser conduzidos pela Câmara de Monchique e após a entrega dos orçamentos para as obras estes serão enviados para o Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana, que poderá começar a fazer as transferências do dinheiro.
A lista das casas de primeira habitação afetadas foi elaborada com a colaboração das juntas de freguesia. O CM sabe que houve algumas que foram excluídas, porque se apresentavam como primeira habitação e não o eram, e outras porque as pessoas não apresentaram os documentos necessários.
Em relação aos prejuízos nas áreas florestais, o presidente da Câmara de Monchique, Rui André, pediu ontem ao Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural para que seja prorrogado o prazo de apresentação das candidaturas para o restabelecimento da floresta afetada, no âmbito do programa PDR 2020, que estão abertas até dia 28.
A autarquia quer criar um gabinete técnico para prestar ajuda aos proprietários, em conjunto com a Associação dos Produtores Florestais do Barlavento Algarvio.
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