As três razões da renovação do Estado de Emergência e o milagre português. O que disse Marcelo ao País
Marcelo Rebelo de Sousa apresentou três razões para a renovação do Estado de Emergência.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, disse esta quinta-feira que assinou "a segunda, e todos desejamos que a última, renovação do Estado de Emergência".
Marcelo Rebelo de Sousa disse que a necessidade da renovação do Estado de Emergência se deve à problemática dos lares, à manutenção e auxílio ao SNS e, por fim, dar tempo e espaço para definir critérios para preparar a abertura gradual da sociedade e da economia.
"Esta renovação está pensada de tal modo que dá tempo e espaço ao Governo para definir critérios, para depois do fim de abril começar a abertura gradual da sociedade e da economia", explicou.
Marcelo diriuge-se "aos da sua idade", para garantir que ninguém os vai "menorizar".
E de seguida aos "mais jovens dos jovens", Marcelo disse admirar a sua atitude.
"Tudo dependerá do que conseguirmos alcançar até ao fim de abril", alerta Marcelo sobre o mês de maio.
Maio tem de ser o mês da "ponte entre o dever e a esperança", alerta o Presidente da República, que pede uma saída da crise preparada "cuidadosamente".
O Presidente pediu para os portugueses não deitarem tudo a perder com precipitações, para não "morrer na praia".
Marcelo elogia o que os outros dizem ser o "milagre português", mas afirma: "É fruto do sacrifício."
O Presidente da Assembleia da República reconheceu o papel do Governo, parceiros sociais e dos que têm cargos de poder, Marcelo deixa um elogio a quem desde o início não se opôs ao que era necessário.
"É fruto de todos nós estamos sempre solidários e mobilizados."
"Se isto é um milagre, como lá foram dizem, então nós, o povo português, somos um milagre vivo há quase nove séculos. Se isto é um milagre, então o milagre chama-se Portugal."
Em atualização
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