Risco de explosão em Olhão controlado

Perímetro de segurança de 100 metros evitou consequências mais graves.

22 de agosto de 2015 às 15:02
Risco de explosão controlado Foto: Luís Costa
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A fuga de cerca de 600 quilos de amoníaco numa fábrica de gelo, que aconteceu na quinta-feira à tarde no porto de pesca de Olhão, deixou o local em risco de explosão, apurou o CM. A capacidade de resposta de bombeiros, elementos da Proteção Civil, Polícia Marítima e GNR, através da implementação de um perímetro de segurança de 100 metros, acabou por minimizar o perigo existente.

De acordo com o comandante da Capitania do Porto de Olhão, Rui Nunes Ferreira, a situação acabou por ser controlada "cerca de duas horas depois do alerta".Segundo referiu ao CM o comandante operacional distrital da Proteção Civil, Vítor Vaz Pinto, "estas ocorrências não acontecem muito no País, e em particular na região, mas quando acontecem há que responder e, como em todo o Mundo, são os bombeiros a primeira resposta". De acordo com Vaz Pinto, "todos os 17 corpos de bombeiros concluíram, no ano passado, uma ação de formação na área das matérias perigosas" e, "neste caso, assumiram uma atitude defensiva, definindo um perímetro de segurança, e tomaram as medidas adequadas".

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Nesse sentido, acabou por não ser necessária a ativação de nenhuma das cinco equipas de Proteção Civil especializadas em substâncias perigosas, sendo que a mais próxima estava em Setúbal, a cerca de 250 quilómetros do local.

Apesar de a fuga ter sido controlada em cerca de duas horas, sete bombeiros e um militar da GNR acabaram por sofrer ferimentos ligeiros devido a queimaduras por contacto ou inalação de amoníaco ou exaustão. Foram internados no hospital de Faro mas tiveram alta durante a madrugada e manhã de ontem.

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