Mãe da criança assassinada pelo pai entregou ao tribunal fotos que provavam maus-tratos

A mãe da criança Lara, de dois anos, morta às mãos do pai, Pedro Henriques, no Seixal, que acabou por se suicidar, entregou em setembro fotografias que provavam maus-tratos há vários meses. No entanto, as provas foram ignoradas pela Justiça.

Em setembro, o Ministério Público pediu um relatório à Segurança Social, mas não fez qualquer processo crime e não foi declarada a guarda provisória imediata.

Recorde-se que Pedro Henriques, para além de matar Lara, degolou a sogra antes de pôr termo à vida. Antes do primeiro homicídio, Pedro Henrique e a ex-mulher iam a tribunal por causa da guarda da filha. 

Faltam ainda realizar exames complementares para confirmar o que as autoridades suspeitam: a criança de dois anos não tinha qualquer alimento no estômago, pelo menos há doze horas que não era alimentada pelo pai, e a única forma de se manter adormecida era se estivesse drogada.

No carro do pai, Pedro Henriques, que a matou, há ben-u-ron, o que leva a PJ a suspeitar que a menina estava adormecida quando o pai foi à Cruz de Pau matar a avó à facada nessa manhã. A possibilidade de a criança ter sido sedada permitiria também explicar o motivo para não ter reagido.