Sentença para seita pedófila conhecida hoje
Oito arguidos alegavam integrar uma seita chamada ‘Verdade Celestial’.
O Tribunal de Setúbal agendou, para esta terça-feira à tarde, a leitura da sentença a oito arguidos que alegavam integrar uma seita chamada ‘Verdade Celestial’ e estão acusados de abuso sexual de oito crianças, em Palmela.
O julgamento esteve parado algumas semanas, porque o principal arguido - que tem o próprio filho entre as vítimas - contestou as perícias psicológicas dos peritos da Polícia Judiciária. Novos exames, do Instituto Nacional de Medicina Legal, confirmaram os resultados obtidos no decurso da investigação da PJ de Setúbal.
Nas alegações finais, o mesmo homem, Rui Pedro, de 34 anos, pediu para si próprio a pena máxima de 25 anos de prisão, mais do que tinha sido pedido pelo Ministério Público (23 anos).
Fonte judicial afirma que terá sido uma tentativa de manipular a Justiça com um falso arrependimento, sentimento que nunca demonstrou.
O homem fazia-se passar por psicólogo e eram-lhe entregues menores, a quem fazia "atos purificadores", que mais não eram que violações.
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