Silêncio no processo trama Pinto da Costa

Líder do FC Porto não deu quaisquer explicações.

20 de janeiro de 2016 às 09:49
20-01-2016_05_37_44 10 norte Pinto da Costa.jpg Foto: Manuel Araújo e Hélder Santos
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A falta de explicações de Pinto da Costa no processo Fénix poderá ter sido determinante para a acusação de segurança ilegal de que foi alvo, feita pelo Ministério Público nos primeiros dias do ano.

Ao contrário do que aconteceu com Bruno de Carvalho, presidente do Sporting, que aceitou falar ao procurador e não foi acusado. O dirigente verde-e-branco disse desconhecer que a SPDE – a empresa de Eduardo Silva - não possuía uma licença para fazer segurança pessoal.

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Também Godinho Lopes, ex-presidente do Sporting, e o cantor Anselmo Ralph assumiram no inquérito a mesma posição. Disseram desconhecer ilegalidade e não foram acusados.

Mas Pinto da Costa optou pelo confronto e, mesmo depois de vários membros da empresa terem sido presos, manteve a sua segurança pessoal a cargo de funcionários da mesma.

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Entretanto, segunda-feira, o juiz Ivo Rosa determinou a libertação de mais um arguido, o principal. Desta vez é Eduardo Silva, conhecido por ‘Edu’. O dono da empresa está acusado de 22 crimes, mas deverá voltar a casa, em Leça da Palmeira, Matosinhos, ainda esta semana. Passa assim para prisão domiciliária.

Esta decisão – requerida pela defesa em dezembro – teve a frontal oposição do Ministério Público. Mas tal como quando o procurador pediu que o processo fosse declarado especialmente complexo - e os prazos para a acusação prolongados -, juiz e magistrado do Ministério Público mostraram estar em desacordo.

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