Autoridades testam meios de socorro em simulacro no Marão
Equipa de intervenção permanente chega 10 minutos após alerta em simulacro.
Duas vítimas mortais, dois feridos graves e quatro ligeiros num acidente com uma mota, um carro tomado pelas chamas e um miniautocarro. Foi este o cenário simulado, no túnel do Marão, na A4, sentido Amarante-Vila Real, na quinta-feira à noite.
O alerta foi dado às 23h40. O primeiro meio a chegar ao local foi uma unidade móvel da Infraestruturas de Portugal, cinco minutos depois. A equipa de intervenção permanente de bombeiros, instalada recentemente pela tutela na infraestrutura, chegou ao local do sinistro às 23h50, efetuando o combate ao fogo e socorrendo as vítimas que estavam encarceradas no interior do ligeiro.
O primeiro carro de combate a incêndio e de desencarceramento só chegou decorridos 36 minutos após o alerta.
O primeiro carro de combate a incêndio e de desencarceramento só chegou decorridos 36 minutos após o alerta.
"As sedes dos bombeiros têm a sua implantação própria e isso não conseguimos alterar. Estaremos sempre sujeitos a esse tempo de chegada", indica Rodrigues Alves, comandante distrital de operações do Porto, questionado sobre a demora na chegada dos principais meios de socorro ao teatro de operações.
Já o secretário de Estado da Proteção Civil, José Artur Neves, disse que "esta é uma infraestrutura de grandes dimensões e que a segurança, dentro da mesma, está suportada por equipas de bombeiros capacitadas para responder de imediato".
José Artur Neves sublinha que "os profissionais da área vão agora avaliar e o que for necessário testar melhor, naturalmente será testado". O governante acompanhou todo o simulacro e assegurou que "o túnel está equipado com a melhor tecnologia do Mundo".
A equipa de intervenção permanente, a segunda a chegar, combateu o fogo e socorreu as ‘vítimas’ encarceradas no interior do automóvel.
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