"Teremos tolerância zero para qualquer ato de desordem": PSP faz balanço do alastrar de violência na Grande Lisboa

Diretor nacional expressa "nota de pesar" pela morte de Odair.

23 de outubro de 2024 às 16:24
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O Diretor Nacional da PSP em suplência, Pedro Gouveia, que disse falar "em nome de todas as entidades que estão coordenadas para repor a ordem pública", expressou uma "nota de pesar e condolências à família e amigos do cidadão falecido".

"É importante salientar que repudiamos claramente e que temos e teremos tolerância zero a qualquer ato de desordem e destruição praticados por grupos criminosos que, apostados em afrontar a autoridade do Estado e perturbar a segurança das comunidades, executam ou têm vindo a executar as ações que os jornalistas têm presenciado", acrescentou.

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Em conferência de imprensa, o superintendente explicou também que a PSP tem "um grupo de trabalho com todas as forças e serviços de segurança" e que estão a "trabalhar em uníssono" para repor a tranquilidade pública. Apelou ainda para a calma e denunciou que as formas de protesto que estão a ser desencadeadas são ilegais.

Luís Elias, Comandante do COMETLIS, fez o balanço dos danos das últimas noites de confrontos em Lisboa. "Dois autocarros roubados, dois passageiros de autocarros vítimas, corpos de bombeiros da Amadora agredidos, comportamento hostil de muitos moradores, arremesso de vários objetos", elencou.

"Uma minoria de cidadãos não pode afetar a maioria", disse ainda: "Moradores estão reféns de uma minoria criminosa".

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A PSP refuta que tenha entrado "forçosamente" numa residência, respondendo a acusações, nomeadamente da família do homem que foi morto a tiro pela PSP, de que teriam invadido a sua residência.

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