Terminam sem sucesso buscas por alegadas vítimas de homicídio por português em Espanha

Verificado lago nas Astúrias onde António da Silva poderá ter afundado carro com a mulher e filha bebé, há quase 30 anos.

04 de dezembro de 2025 às 12:26
António da Silva tem hoje 81 anos, e é utente de um lar, na Galiza, Espanha Foto: Direitos reservados
Mari Trini Diaz desapareceu em 1987, com uma filha tida em comum com o português Foto: Direitos reservados

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Terminaram sem sucesso as buscas realizadas nas Astúrias, no Norte de Espanha, pela polícia do país vizinho, pelo carro onde o português António da Silva poderá ter deixado os cadáveres da mulher e da filha bebé. Os homicídios de ambas, cujos corpos permanecem assim desaparecidos, ocorreram em 1987.

A Polícia Nacional espanhola dirigiu-se, em outubro, ao lar da Galiza onde António da Silva, hoje com 81 anos, se encontra. Após a recolha do depoimento do emigrante português no país vizinho, que apesar de ter cadastro criminal sempre negou a prática dos crimes de homicídio e ocultação de cadáver, foi decidido iniciar buscas num lago. O mesmo situa-se numa zona mineira, em Gijón, no Norte de Espanha.

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Durante vários dias, agentes policiais, técnicos forenses e mergulhadores, passaram as profundezas do lago a pente fino. No entanto, segundo revela a imprensa espanhola desta quinta-feira, foram efetivamente encontrados os destroços de um carro, afundado no lodo. Mas, num primeiro exame, a viatura detetada nada tem a ver com aquela onde Mari Trini e Beatriz, as vítimas, foram vistas pela última vez. Ainda assim, um juiz de Gijon, que ordenou as buscas, mandou que os destroços fossem removidos e continuassem a ser alvo de perícias. 

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