Rebentamento de conduta obriga ao corte do trânsito junto ao Museu dos Coches em Lisboa
Circulação na linha de comboio de Cascais esteve interrompida nos dois sentidos.
A rutura de uma conduta da EPAL na Avenida da Índia, em Lisboa, obrigou este sábado ao corte do trânsito e da circulação de comboios na linha de Cascais.
"Neste momento [12h30] a EPAL informa que os comboios já estão a circular nos dois sentidos", adiantou Marcos Sá, acrescentando que "a via foi desimpedida por parte da Proteção Civil e da Câmara Municipal de Lisboa, que têm sido inexcedíveis no apoio" que deram à EPAL.
O alerta foi dado pelas 10h00. O rebentamento ocorreu próximo do Museu dos Coches, e levou à libertação de muita água para a estrada.
A circulação ferroviária foi já entretanto reposta, confirmou o porta-voz da EPAL à Lusa. Relativamente à circulação na Avenida da Índia, Marcos Sá adiantou que também ia ser aberta "dentro de minutos" uma via mais larga que vai permitir a circulação nos dois sentidos, enquanto decorre o arranjo da conduta
A suspensão do abastecimento já foi concluída pela EPAL, pelo que irão ter início os trabalhos de reparação.
"O impacto do abastecimento de água àquela zona será mínimo e está limitado ao Porto de Lisboa", refere a EPAL que apela para a compreensão de todos e afirma que "envidará todos os esforços para a rápida resolução da situação".
Segundo o porta-voz da Empresa Portuguesa de Águas Livres, a "rotura casual" da conduta deu-se por volta das 11h00, tendo a EPAL atuado de "forma imediata".
Ao local, ocorreram elementos da Proteção Civil, dos bombeiros e da Câmara de Lisboa no sentido de fechar automaticamente a Avenida da Índia nos dois sentidos.
"Também foram acionados devido à água que estava a ir para a linha de comboio Cais-do-Sodré/Cascais no sentido de garantir que não havia nenhum acidente" e foi retirado o poste que caiu na linha ferroviária e que estava a impedir a circulação dos comboios, salientou.
Entretanto, foi feita a suspensão daquela conduta e realizadas "as manobras necessárias para garantir também que a população daquela localidade e de Belém continuasse a ter abastecimento de água por vias alternativas".
Apesar de ainda não ter sido apurada a origem do incidente, Marcos Sá afirmou que "quando há muitas inundações, há movimentações de terras e pode haver roturas" nas condutas da EPAL.
A EPAL agradece publicamente à Proteção Civil, aos Bombeiros e à Câmara de Lisboa pelo apoio prestado e rápida atuação.
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