Videovigilância contraria legítima defesa alegada por homicida em Faro

Após o crime homicida fugiu para o Brasil mas acabou detido e extraditado para Portugal.

07 de novembro de 2025 às 18:40
Homicida sob custódia da guarda prisional após alegação de legítima defesa Foto: Nuno Alfarrobinha
Suspeito de homicídio detido, sob custódia da guarda prisional em Portugal Foto: Nuno Alfarrobinha

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Marco Melo, acusado de matar Silves Rocha à facada em 2022 na via pública em Quarteira, alegou esta sexta-feira em tribunal que o crime foi cometido em legítima defesa depois da vítima o ter ameaçado com uma faca. Durante a sessão foram exibidas imagens de videovigilância que contrariam a versão do arguido, onde este aparece a perseguir a vítima com uma faca na mão. Após o crime Marco Melo fugiu para o Brasil, onde acabou por ser detido e extraditado para Portugal.

O arranque do julgamento contou com a presença de familiares e amigos do arguido e da vítima. A mãe do homicida referiu em tribunal que depois do crime a família foi ameaçada por familiares de Silves Rocha. Chegou a apresentar queixa nas autoridades depois lhe terem entrado em casa e danificado diverso material. 

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António Falé de Carvalho, advogado do arguido, referiu ao CM que "há uma lacuna na videovigilância que será colmata com o depoimento de testemunhas".

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