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14 pessoas desalojadas após derrocada de edifício na Baixa de Coimbra

Derrocada de edifício devoluto atingiu prédio de habitação. Pessoas foram realojadas em hóteis da cidade, de forma temporária.

07 de dezembro de 2025 às 10:45

Catorze pessoas, incluindo três crianças, ficaram desalojadas na sequência da derrocada de um edifício devoluto, cujos detritos atingiram um prédio habitado, no sábado à noite, na Baixa de Coimbra, disseram este domingo à agência Lusa fontes da Proteção Civil.

"Houve o desabamento da parte traseira de um prédio, presumivelmente desabitado, tendo os detritos partido janelas e entrado no edifício habitado", afirmou o comandante dos Bombeiros Sapadores de Coimbra.

Segundo Paulo Palrilha, por uma questão de segurança houve a necessidade de realojar 14 pessoas, "até ser feita a fiscalização, por parte dos serviços municipais, às condições de segurança do edifício habitado".

O comandante dos Bombeiros Sapadores de Coimbra esclareceu que não se registaram feridos.

Já o Gabinete da Proteção Civil municipal adiantou que foi contactado pelos Bombeiros Sapadores de Coimbra "para avaliação de uma habitação multifamiliar situada na Rua das Padeiras n.º 6, afetada devido à derrocada" de um edifício devoluto, na Rua da Fornalhinha n.º 9, na Baixa da Coimbra.

Precisando que "o prédio que derrocou foi o do lado, que provocou danos no prédio [habitado] que estava bem", o gabinete referiu que, "após a devida avaliação, verificou-se que o edifício não tem condições de segurança, pelo que foi necessário providenciar alojamento para 14 pessoas, das quais três crianças, sete homens e quatro mulheres", com idades entre os 7 e os 45 anos.

De acordo com o gabinete, recorreu-se "aos alojamentos acordados para situações de emergência no município, tendo sido prestado alojamento em seis quartos de dois hotéis da cidade".

O Gabinete da Proteção Civil municipal salientou que, "apesar da derrocada e dos danos no edifício", não se verificou "um risco acrescido para as ruas adjacentes ao sinistro, pelo que não foram interditadas".

Contudo, "dado o deslocamento do edifício ter sido para o interior, haverá uma nova avaliação" pelos Serviços Municipais de Proteção Civil acompanhados pela Companhia de Bombeiros Sapadores de Coimbra para que, "com melhor visibilidade se faça a devida reavaliação".

Ainda segundo esta fonte, o "proprietário do edifício [habitado], presente no local, prestou todas as informações e disponibilidade, estando ainda a Divisão da Ação Social do município a acompanhar a situação".

Este domingo, "os serviços encontram-se a efetuar uma reavaliação do estado dos edifícios", acrescentou.

Fonte do Comando Sub-regional de Emergência e Proteção Civil da Região de Coimbra declarou que o alerta para o desabamento chegou às autoridades às 22:08, tendo acorrido ao local, além dos bombeiros e da Proteção Civil municipal, a Polícia de Segurança Pública.

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