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25 anos por matar filha bebé

Emanuel Mário mergulhou menina em água a ferver.

17 de dezembro de 2015 às 01:00

Emanuel Mário mergulhou a filha bebé em água a escaldar. A mulher, Cláudia Silva, viu tudo, nada fez pela filha e só chamou os meios de socorro nove horas depois – quando já nada havia a fazer pela menina. Esta quarta-feira, Emanuel e Cláudia foram condenados: ele, a 25 anos de prisão; ela, a 18 anos. O homicídio ocorreu no verão do ano passado, em Marvila, Lisboa.

A juíza leu apenas uma súmula do acórdão, em que se dão como provados praticamente todos os factos da acusação do Ministério Público. Em causa, crimes de homicídio qualificado, ofensas à integridade física graves e violência doméstica. Cláudia Silva, 34 anos, só foi absolvida do último crime.

Leonor tinha apenas quatro meses de vida. Na manhã do dia 17 de agosto do ano passado foi mergulhada em água a escaldar. As queimaduras deixaram a criança com cinquenta por cento do corpo queimado e com partes da pele a boiar na banheira. Enquanto a filha gemia com dores, a mãe foi comprar carne, espumante e vinho.

Durante as compras trocou várias mensagens de cariz sexual com o marido, enquanto a filha agonizava. Cláudia já foi bombeira, mas mesmo assim deixou que o marido voltasse a meter a menina na banheira, desta vez com água fria, vinho tinto e sal. A bebé acabou por morrer.

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