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Mãe asfixia menino até à morte com peça de roupa

Ilda Gonçalves, com cerca de 40 anos, matou o filho de 9 e tentou o suicídio, na Guarda.

13 de setembro de 2017 às 01:30

Rafael Gonçalves, um menino de 9 anos, foi esta terça-feira asfixiado até à morte pela mãe na casa onde a família residia em Sortelhão, na Guarda. Ilda Gonçalves, com cerca de 40 anos, asfixiou o filho com uma peça de roupa e terá tentado suicidar-se ingerindo medicamentos, mas sobreviveu. Deixou uma carta à família a pedir desculpa e a justificar-se.

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Mãe asfixia menino até à morte com peça de roupa

VÍDEO: CMTV

O homicídio ocorreu durante a manhã, quando mãe e filho estavam em casa sozinhos. Rafael Gonçalves ainda terá oferecido resistência, como é possível concluir pelos sinais que apresentava no corpo, mas de nada valeu.

A tragédia só foi detetada à tarde quando o pai da criança chegou após um dia de trabalho e encontrou o filho, caído no hall de entrada, e a mulher, consciente mas desorientada, no primeiro andar.

Quando os bombeiros chegaram encontraram a criança em paragem cardiorrespiratória, situação que não foi possível reverter. A mãe foi assistida no local e posteriormente transportada para o hospital da Guarda.

Segundo os vizinhos, Ilda Gonçalves "não andava nada bem nos últimos tempos". Tinha o hábito de se automedicar e ultimamente tinha tido problemas com uma tia que reside nas proximidades.

"Acusava-a de lhe roubar água e até mudou os contadores", conta a vizinha Natércia Pires. Era "um sinal claro de que não andava nada bem". Mas "nunca ninguém imaginou que pudesse fazer uma coisa destas".

GNR reforçou meios para conter revolta da população 

Quando o caso foi descoberto, os vizinhos concentraram-se junto à casa da família, temendo o desfecho que se viria a confirmar, com a morte do menino, Rafael Gonçalves. Para conter a revolta da população e evitar desacatos, a GNR entendeu que devia solicitar o envio de reforços para o local.

Quando anoiteceu, foi graças à concentração de militares que a população regressou às suas casas. O sentimento geral era de revolta e indignação para com a atitude de Ilda Gonçalves.

Vizinhos acusam mulher de passar os dias na cama

Além de Rafael, o casal tem ainda um filho de 20 anos, que continua a morar com os pais, em Sortelhão.

Entre os vizinhos, é conhecida a dedicação do marido de Ilda Gonçalves à família, sendo que ele tem a seu cargo as tarefas domésticas, incluindo as refeições, quando regressa a casa do trabalho.

"Ela passa os dias na cama e a fumar", disse um vizinho, que pediu para não ser identificado. 

PORMENORES 

Mortos em incêndio

Dois irmãos, bebés de um e dois anos, foram mortos pela mãe, que ateou fogo ao sofá para lhes causar a morte por inalação de fumo, em Alenquer.

Afogadas em Caxias

Duas meninas de dois e quatro anos, irmãs, morreram afogadas na praia de Caxias. Foi a mãe que as lançou à água e depois tentou o suicídio.

Asfixiado ao nascer

Um recém-nascido morreu por asfixia, por ter sido envolvido em toalhas e colocado num saco de plástico atado, pela mãe, em Castanheira de Pera.

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