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Recuperada ossada e calçado de Maëlys

Polícia continua a encontrar partes do corpo e roupa da menina assassinada e enterrada.

16 de fevereiro de 2018 às 01:30
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maelys

As autoridades francesas recuperaram esta quinta-feira a "quase totalidade" da ossada de Maëlys de Araújo, a menina lusodescendente de 9 anos que desapareceu em agosto do ano passado, de um casamento em Isère, e cuja morte foi 4ª feira assumida pelo ex-militar Nordahl Lelandais, que indicou o bosque onde enterrou o corpo após ter matado a criança "involuntariamente", segundo diz. Foi ainda encontrada uma sandália e parte do vestido branco que a menor usava.

A busca, já terminada, desenrolou-se em condições difíceis. Cinco meses e meio depois do crime, o corpo está decomposto, (já só se encontram as ossadas), e o bosque onde foi enterrado está quase totalmente coberto por neve. Logo na 4ª feira, tal como o CM noticiou esta quinta-feira, foi encontrado o crânio e o osso de um membro do cadáver.

Jennifer de Araújo, a mãe de Maëlys, fez uma publicação na rede social Facebook dirigindo-se ao homicida: "Tu, assassino da minha filha. Maëlys vai perseguir-te noite e dia na prisão até que ardas no inferno. Tinha a vida pela frente e tu destruíste-a, não a veremos mais por tua causa, não a posso segurar mais nos meus braços e dizer-lhe o quanto a amo".

A mãe da menor, que viu na festa Maëlys a conversar brevemente com Nordahl sobre cães, dá-se como arrependida por não ter previsto o desfecho. "Meu pequeno anjo, eu não fui capaz de te proteger daquele predador e essa culpa vai permanecer comigo durante muito tempo". A confissão surgiu após a polícia ter encontrado uma pequena gota do sangue de Maëlys no carro de Nordahl.

PORMENORES

Outro homicídio

Nordahl, de 34 anos, foi militar especialista em trabalho com cães - assunto que usou para conversar com Maëlys. Está já indiciado por outro homicídio, do cabo Arthur Noyer, em abril do ano passado.

"Manipulador"

O advogado da família de Noyer avisa que Nordahl é "um grande manipulador". Ele não conta como matou a menina, dizendo apenas que foi "acidental. "Mas os exames forenses vão descobrir, acredita."

Equipa forense

Os restos mortais de Maëlys de Araújo vão ser "agrupados" no instituto forense da região e analisados. A equipa conta com um antropólogo forense, com um especialista em odontologia e polícias.

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