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Agente da PSP confessa furto

Arguido tem 60 dias para pagar 2 mil euros ao dono do telemóvel.

05 de abril de 2018 às 09:01

O agente da PSP Luís Rocha, de 42 anos, confessou, esta quarta-feira, ao coletivo de juízes do Tribunal de S. João Novo, no Porto, que furtou um telemóvel de um carro, durante uma operação stop, na madrugada de 1 de outubro do ano passado, na rua Faria Guimarães, mas não conseguiu explicar porque o fez.

"Não sei o que me passou pela cabeça, mas é tudo verdade. Eu até tinha um telemóvel relativamente novo. Nunca antes fiz isto", disse o arguido, que está acusado do crime de peculato.

No início da audiência, o arguido chegou a acordo com a vítima no que diz respeito ao pedido de indemnização. Tem agora um prazo de 60 dias para lhe pagar dois mil euros. "Quero pedir imensa desculpa pelo mal que lhe causei", referiu o polícia, que está suspenso de funções desde dezembro e trabalha agora como bombeiro voluntário em Ermesinde.

Devido à conduta do PSP, o Ministério Público pede que este seja também condenado a uma pena acessória de proibição de voltar a exercer funções.

Ao perceber que tinha ficado sem o telemóvel, a vítima recorreu ao serviço de localização GPS do aparelho. Foi à morada indicada por este sistema e deparou-se com o agente que horas antes o tinha intercetado numa fiscalização.

"Eu deveria ter confessado logo naquele momento. Mas a ficha só me caiu mais tarde", assegurou.

"Se eu ficar na Polícia, e se voltar às operações stop, quando me pedirem para eu ir estacionar os carros, eu vou dizer que não", explicou.

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