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Mulher encontrada morta com sangue na cabeça

Não está afastada a hipótese de homicídio, mas também pode ter sofrido uma queda acidental.

06 de abril de 2018 às 01:30

Uma mulher de 71 anos foi encontrada esta quinta-feira morta junto a uma escadaria no exterior da sua residência, em Feitosa, Alcobaça, com escoriações e marcas de sangue na cabeça que despertaram a atenção das autoridades policiais.

Para a investigação não é ainda claro se foi cometido um crime ou se a mulher caiu de forma acidental de uma varanda.

Um genro da vítima, que mora na mesma casa, foi ouvido pelas autoridades e o seu depoimento poderá ser determinante para apurar as circunstâncias da morte, assim como a inquirição a outros familiares e a autópsia ao corpo de Edite Sousa.

Até ao final do dia de ontem não tinha sido feita qualquer detenção e a Polícia Judiciária de Leiria continuava a recolher pistas para reconstituir o que aconteceu.

Faltavam dez minutos para as dez da manhã quando o genro bateu à porta de Gracinda Costa, vizinha da vítima, dizendo que procurava a sogra. "Ele disse que tinha ido dar de comer aos cães e que ela tinha ficado de pijama e não a via em lado nenhum. Quando eu soube que tinha sido encontrada morta, fiquei muito chocada", relatou ao CM a vizinha da vítima.

Outra familiar contou ao CM que o genro tinha procurado saber do paradeiro da mulher na sua casa e revelado que "a sogra estava com varicela e não podia fazer visitas".

Os Bombeiros da Benedita receberam via 112 um alerta para "agressão familiar", revelou o comandante, António Paulo. "A GNR, que chegou na mesma altura, ao dar uma volta à casa, encontrou a mulher caída na parte traseira, sem sinais vitais", adiantou. 

PORMENORES 

Genro ansioso

O genro vivia com a vítima há ano e meio, após a morte do sogro. Quando os Bombeiros da Benedita chegaram, mostrava-se "nervoso e ansioso e dizia que não sabia da sogra". Foi assistido pela equipa médica.

Vários cenários

Por poder haver indícios de agressão, a GNR isolou a zona para preservar os vestígios até à chegada da PJ, que mantém em aberto vários cenários para o que se terá passado, até porque não haverá testemunhas.

Família em choque

"Gostava de saber a verdade porque era uma pessoa por quem tinha muita estima", disse Raul Rodrigues, amigo da vítima. "Não estava à espera de uma coisa destas", lamentou Ilda Pereira, outra vizinha.

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