Jovem cometeu crime mal deu à luz em casa, após esconder gravidez do companheiro e familiares.
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Ficaram em prisão preventiva as duas irmãs gémeas do Seixal, Inês e Rafaela Cupertino, acusadas de estabelecerem um pacto para matar a filha bebé de Rafaela e esconder o crime.
Rafaela Cupertino já tinha dois filhos, gémeos de 20 meses. E quando engravidou novamente evitou revelar a situação. Nem família nem amigos sabiam, e nunca foi ao médico. Esta terça-feira de madrugada, deu à luz uma menina em casa, em Corroios, Seixal, e logo a seguir matou-a com uma facada no peito. Foi a irmã da homicida quem a ajudou a colocar o corpo da recém-nascida num saco de plástico, com o objetivo de se desfazerem do cadáver, mas não chegaram a fazê-lo.
Inês deu assistência ao parto da irmã, tendo inclusive feito uma sutura a Rafaela quando a bebé nasceu, mas não conseguiram controlar uma hemorragia e Inês viu-se obrigada a telefonar para o 112 a pedir socorro. Foram descobertas – e Inês está já detida pela PJ de Setúbal por homicídio qualificado. Será hoje presente a tribunal pela cumplicidade com a irmã.
Quanto a Rafaela, está hospitalizada no Garcia de Orta, em Almada, perto da morgue para onde o corpo da filha foi levado para autópsia. A jovem, de 25 anos, foi detida esta quarta-feira, assim como a irmã, e será presente ainda hoje em tribunal.
O crime ocorreu num prédio da rua Vieira da Silva, em Corroios. Na altura, o companheiro de Rafaela – pai dos outros dois filhos – não estava em casa. Familiares garantem que não sabia da gravidez. Só quando chegou a casa é que se apercebeu de tudo.
O casal tinha uma "relação complicada", mas sem problemas financeiros ou queixas na Justiça. O homem foi ouvido pela PJ, mas não é suspeito de qualquer crime. Os vizinhos dizem que não se aperceberam de nada durante a noite, só quando a PSP tocou às campainhas a pedir para abrirem a porta.
Inês pode explicar envolvimento ao juiz
Inês é irmã gémea de Rafaela e a única testemunha do crime. Mas também é suspeita de homicídio em coautoria. A PJ tenta apurar desde quando tinha conhecimento da gravidez da irmã e das suas intenções. A jovem foi presente ao juiz de instrução.
"Não acredito nisto. Sei que a Rafaela é uma boa mãe"
"Não acredito nisto. A Rafaela é uma boa mãe, uma mulher alegre e divertida. Vivia para os dois filhos. Algo de muito mau deve ter acontecido para fazer isto", disse ao CM
Família em desespero fica com os gémeos
Segundo os familiares, Rafaela "não tem consciência do que se passou". "Andava em baixo e cansada, mas nada que levasse a suspeitar desta situação", adiantam ao CM. O pai dos menores, garantem, "está de rastos".
Também estes familiares asseguram que não sabiam da gravidez, apesar de terem estado com Rafaela nos últimos dias. A família tentava ontem à tarde perceber quando é que o corpo da recém-nascida seria libertado pelo Instituto de Medicina Legal para poderem tratar das cerimónias fúnebres.
PORMENORES
Distribuição
Rafaela Cupertino trabalhava numa empresa de distribuição na Margem Sul do Tejo. Vivia com o companheiro, dois filhos gémeos, de 20 meses, e a irmã, que trabalha numa empresa de limpezas perto da casa onde ocorreu a tragédia.
Apoio familiar
Os dois meninos não frequentavam qualquer creche, mas ficavam com uma ama quando a mãe ia trabalhar e o pai não estava disponível. O avô materno era um grande apoio.
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