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‘Cidade estaleiro’ irrita condutores e moradores no Porto

Intervenção em várias ruas da Invicta obrigam ao corte de estradas e redução de passeios.

14 de fevereiro de 2019 às 08:43

"Anda tudo esburacado, só obras para cá, obras para lá. É uma confusão de todo o tamanho." As palavras de irritação são proferidas por Emília Pinto, reformada e residente na zona do Amial, no Porto, em relação às obras que nesta altura decorrem em pelo menos nove ruas da cidade Invicta.

Rua 5 de outubro, Fernandes Tomás, Mouzinho da Silveira, Serpa Pinto, Alferes Malheiro, Sá da Bandeira, Barão de Forrester, Formosa, Paiva Couceiro, Monte Cativo e Fernão Magalhães são algumas das ruas onde os ‘estaleiros’ montados têm levado ao corte, desvio e redução de faixas de trânsito.

Os passeios que estão a ser intervencionados também estão a obrigar os peões a circular mais junto à estrada.

"Trabalham de noite e nem conseguimos dormir", conta um dos moradores da rua 5 de outubro, junto à Casa da Música e que foi alvo de intervenção nos passeios e mudança de pavimento da via.

Na zona do Bolhão, nomeadamente na rua Fernandes Tomás, as mudanças nas paragens dos autocarros e falta de informação sobre as mesmas têm irritado os passageiros.

"Ando aqui toda baralhada por não saber onde param os autocarros. Mudaram as paragens e nem informação nos dão. Foi muito pouca a informação prestada", diz Emília Alves, reformada e natural de Baguim do Monte, Gondomar. Apesar de concordarem com a necessidade das obras, reclamam por serem "todas ao mesmo tempo".

Ao CM a autarquia do Porto diz que "o plano das obras está sujeito a fatores externos como vistos e concursos públicos que tornam imprevisíveis as datas de arranque dos trabalhos".

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