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Jovem de 21 anos que matou por recusa de cigarro arrisca pena "próxima do limite máximo"

Bráulio Tomé, de 32 anos, foi assassinado com facada no pescoço por Danilo Barbosa. MP pediu condenação do arguido.

19 de novembro de 2019 às 09:18

O Ministério Público (MP) pediu, esta segunda-feira à tarde, no Tribunal de Portimão, a condenação de um jovem de 21 anos a uma pena de prisão "muito próxima do limite máximo" pelo "homicídio qualificado" de Bráulio Tomé, de 32, na praia da Rocha, na madrugada do passado dia 2 de março.

O MP não tem dúvidas de que o alegado homicida, Danilo Barbosa, atuou por "motivos mais que fúteis" quando desferiu o golpe que causou a morte a Bráulio.

Os dois homens tinham acabado de sair de um bar, na rua António Feu, pelas 04h30, quando o arguido pediu um cigarro à vítima, que lho recusou, usando termos que o agressor não gostou. Isso deu origem a uma discussão que culminou com o arguido a golpear a vítima no pescoço com um canivete que tinha consigo."Ainda que perante uma resposta malcriada, nada justifica aquela violência", frisou o MP, para quem "o arguido quis atingir a vítima e sabia que o que fazia era apto a provocar-lhe as lesões que lhe causaram a morte".

Após o crime, Danilo abandonou o local. Alegou que achava ter atingido a vítima "num braço", quando afinal lhe cortou a veia jugular. Acabou por se entregar à Polícia Judiciária, quatro dias após o crime, quando já era alvo de uma verdadeira caça ao homem. A advogada do arguido pediu uma condenação por homicídio simples. O arguido afirmou nunca ter tido "intenção de tirar a vida a ninguém" e disse esperar que um dia "a família e os amigos dele" o possam "perdoar".

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