Venezuela acusa companhia aérea portuguesa de ter violado padrões de segurança num voo de Lisboa para Caracas.
Ministro da Administração Interna diz que não há indícios para acusações do governo venezuelano sobre TAP
O ministro da Administração Interna disse esta sexta-feira não haver indícios dos factos imputados à companhia aérea TAP pelo Governo venezuelano, justificando o inquérito que entretanto ordenou com o facto de não se poder "ignorar" o que foi dito.
"Neste momento, quando eu determino um inquérito é porque não há nenhuma indicação de qualquer indício, até ao momento, de qualquer fundamento para o que foi dito", afirmou Eduardo Cabrita aos jornalistas, no Algarve, considerando, contudo, que não se pode "ignorar aquilo que é dito".
O Governo português ordenou hoje uma averiguação para apurar os factos imputados à companhia aérea TAP pelo Governo venezuelano, que a acusa de ter violado "padrões internacionais" de segurança num voo de Lisboa para Caracas, no qual terá alegadamente permitido o transporte de explosivos e ocultado a identidade do líder da oposição, Juan Guaidó.
As autoridades venezuelanas acusam ainda o embaixador português em Caracas, Carlos Sousa Amaro, de interferir nos assuntos internos da Venezuela, ao interceder pelo tio de Juan Guaidó, Juan Marquez, que foi preso na terça-feira, quando aterrou no mesmo voo da TAP, acusado de transportar explosivos.
O ministro da Administração Interna, que falava aos jornalistas à margem da inauguração do posto territorial da GNR em Almancil, em Loulé, no distrito de Faro, sublinhou que o inquérito é, também, para "garantir que Portugal é um país seguro" e que qualquer dúvida, mesmo na segurança aeroportuária "deve ser imediatamente esclarecida".
"O que está aqui em causa é a imagem de segurança de Portugal e essa é que não pode ser posta em causa", frisou, adiantando que o Governo português ainda não recebeu qualquer pedido de esclarecimentos do governo venezuelano.
Segundo o Governo venezuelano, Juan Marquez, que acompanhava o sobrinho Juan Guaidó, transportou "lanternas de bolso táticas" que escondiam "substâncias químicas explosivas no compartimento da bateria".
As autoridades venezuelanas consideram que a TAP violou normas de segurança internacionais, permitindo explosivos, e também ocultou a identidade do autoproclamado Presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, na lista de passageiros, embora a segurança aeroportuária não seja da responsabilidade das companhias transportadoras.
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