ANA rejeita responsabilidades pelo sucedido.
Falta de recursos do SEF causou a acumulação de passageiros no Aeroporto de Faro
A ANA - Aeroportos de Portugal rejeitou hoje responsabilidades nas acumulações de passageiros verificadas nas chegadas do Aeroporto de Faro e considerou que na origem do problema esteve a falta de recursos do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).
"A situação referida ocorreu na zona de controlo de fronteira das chegadas, sendo esta área a mesma utilizada no período de verão como de inverno, contrariamente ao que foi afirmado" pelo SEF, reagiu a ANA numa resposta escrita enviada à agência Lusa.
Previamente, o SEF tinha advertido que as acumulações de passageiros nas chegadas do Aeroporto de Faro poderiam manter-se se o controlo documental continuasse na "zona de inverno" e não passasse para a "zona de verão", onde há 10 pontos de atendimento, em vez de cinco.
Mas a ANA refutou esta posição, argumentando que "dos cinco postos de controlo disponíveis, apenas dois se encontravam em funcionamento" e "os equipamentos de controlo eletrónico não estavam a operar", quando na quarta-feira se deu a principal acumulação de passageiros no aeroporto algarvio pela chegada simultânea de vários voos.
"A ANA lamenta que essa falta de recursos por parte do SEF cause impacto negativo nos passageiros que chegam ao Aeroporto de Faro", acrescentou a empresa que gere os aeroportos portugueses.
A mesma fronte sublinhou que está "em contacto regular com as entidades" e "fornece antecipadamente as informações sobre o tráfego previsto para que estas possam planear e adequar a sua operação, pelo que irá esclarecer junto do SEF quais as razões para este tipo de ocorrência".
"Refira-se também que, apesar das várias solicitações da ANA, ainda não foi possível assinar, com o SEF, um acordo de níveis de serviço (um direito contratual da ANA) com tempos de espera máximos para garantir o cumprimento das boas práticas internacionais conforme recomendado pela IATA [International Air Transport Association, sigla em inglês para a Associação Internacional do Transporte Aéreo]", referiu ainda a empresa aeroportuária.
Fonte do SEF tinha dito hoje à Lusa que o Serviço já fez um reforço de 12 inspetores para o Aeroporto de Faro depois de, na quarta-feira, uma chegada simultânea de oito voos, com mais de 800 passageiros, ter levado os passageiros a acumularem-se na zona do controlo documental.
"Atualmente, o controlo documental de passageiros no Aeroporto de Faro está a funcionar, por determinação da ANA Aeroportos, na chamada 'zona de inverno', que não se encontra adequada a receber o exponencial crescimento do número de passageiros (+190%), após a abertura do corredor aéreo com o Reino Unido", argumentou o SEF num comunicado.
O SEF explicou que as fotografias que circulam nas redes sociais e que mostram uma acumulação de passageiros sem qualquer distanciamento social na zona de chegadas de Faro representam "uma situação pontual e circunscrita, registada em apenas uma hora, no dia 26 de agosto", porque "nesse período de tempo aterraram naquela estrutura aeroportuária oito voos, o que correspondeu a mais de 800 passageiros controlados na fronteira".
"No sentido de assegurar a articulação de estratégias e implementação de melhores soluções, sem nunca descurar a segurança no controlo documental exigida ao nível nacional e europeu, vão ainda entrar em funcionamento, já a partir da próxima segunda feira, 16 e-gates de nova geração, que irão possibilitar um controlo de fronteira automatizado e em menos de 20 segundos (oito localizadas na zona das partidas e oito nas chegadas)", anunciou ainda o SEF.
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