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Artigo exclusivo

“Vou fazer justiça pela morte do pai”, diz filha de homem morto à pancada em S. João da Pesqueira

Arguido foi condenado pelo tribunal a 13 anos e seis meses de cadeia.

28 de janeiro de 2021 às 01:30

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Inês Feição promete justiça para o pai
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A leitura do acórdão realizou-se na terça-feira à tarde, via videoconferência devido à pandemia de Covid-19. A juíza-presidente do coletivo do Tribunal de Viseu acabou por condenar Dimitri Custóias, de 33 anos, à pena de 13 anos por homicídio simples - por não ter ficado provado o conteúdo da conversa que provocou a discussão que viria a resultar no crime - e a seis meses por ofensas à integridade física.

A família de Mário Feição não se conforma com a pena por ser “muito branda para um caso em que uma pessoa foi assassinada à pancada”. “Vamos recorrer para um tribunal superior. Isto não pode ficar assim. Quero justiça para o meu pai que já não está cá”, acusa Inês Feição, que “ainda” está a fazer o luto pelo pai e tem que “continuar a enfrentar a pessoa que o matou”.

Dimitri Custóias foi condenado pelo tribunal a pagar 170 mil euros de indemnização aos dois filhos da vítima mortal.

O arguido foi julgado e condenado por ter assassinado à pancada Mário Feição, quando este alegadamente exigia dinheiro que Custóias lhe devia de trabalhos realizados em França.

No julgamento, escreveu uma carta aos dois filhos da vítima, a quem pediu desculpa e disse que não tinha intenção de matar Mário Feição. Entregou a ambos um cheque de 2500 euros “para as necessidades”.

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