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Artigo exclusivo

Donos e prostituta geriam bordel com telemóveis em Benfica

Homem e duas mulheres julgados por 8 crimes de lenocínio

15 de outubro de 2021 às 01:30

O imóvel onde era explorado o negócio de prostituição foi arrendado pelo homem em fevereiro de 2012. Nos meses que se seguiram, conseguiu instalar um bordel. As mulheres que lá trabalhavam eram por si recrutadas. O dono do negócio contava com o apoio da mulher e de uma das prostitutas, que residia em permanência no imóvel de Benfica. As duas mulheres são as coarguidas do processo.

Para poder trabalhar na casa de prostituição, cada mulher era obrigada a pagar uma percentagem dos lucros que obtinha a vender o corpo. As prostitutas eram ainda forçadas a seguir todas as regras impostas pelos gerentes do negócio.

O apartamento onde funcionava o bordel estava repleto de câmaras de videovigilância. O sistema instalado pelos donos do negócio permitia que os três dispusessem de uma aplicação nos telemóveis, que lhes permitia, mesmo à distância, acompanhar todos os passos das mulheres.

A Divisão de Investigação Criminal da PSP de Lisboa teve, durante meses, uma investigação aberta à atividade deste grupo, que culminou na detenção do homem e das duas assistentes em abril deste ano.

As mulheres foram constituídas arguidas e depois deixadas em liberdade. Já o homem foi sujeito a prisão preventiva, medida de coação mais gravosa e que o DIAP de Lisboa quer que se mantenha durante o julgamento.

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