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Idosa é morta pelos três rafeiros-alentejanos que criou em Odemira

Mulher de 88 anos encontrada pela filha. Óbito declarado no local. Polícia Judiciária procura apurar o que aconteceu.

11 de abril de 2024 às 01:30
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Idosa é morta pelos três rafeiros-alentejanos que criou em Odemira

A Polícia Judiciária está a investigar a morte de uma mulher, de 88 anos, que, segunda-feira, foi atacada pelos próprios cães na aldeia de Conqueiros, freguesia de São Martinho das Amoreiras, no concelho de Odemira. Os inspetores estiveram no local, mas não encontraram indícios da intervenção de outras pessoas ou de crime.

A vítima estaria sozinha, quando, por razões que a investigação procura agora apurar, foi atacada pelos próprios animais, três rafeiros-alentejanos - que a própria vítima havia criado. Os animais, duas cadelas e um cão, foram encaminhados para o Canil Municipal de Odemira, onde vão aguardar uma decisão em relação ao seu futuro, que deve passar pelo abate.

O alerta foi dado cerca das 16h00, de segunda-feira, por uma filha que encontrou a mãe caída no chão, com vários ferimentos provocados pelos animais.

Quando os meios de socorro chegaram ao local, já a idosa estava em paragem cardiorrespiratória. Ainda foram realizadas manobras de reanimação pelos bombeiros e por uma equipa médica do INEM, mas sem sucesso. O óbito foi declarado no local pela autoridade de saúde e o corpo foi transportado para a morgue do Hospital de Beja.

Nas operações de socorro estiveram meios e operacionais dos Bombeiros de Odemira e SIV de Odemira.

A GNR e a Polícia Judiciária estiveram no local e estão agora investigar o que aconteceu.

O rafeiro-alentejano (chamado ainda de mastim-português ou mastim-do-Alentejo) é uma das maiores raças portuguesas, com os machos a atingirem os 50 kg. O grande porte, com cabeça e maxilares também grandes, foi aproveitado ao longo dos séculos pelos pastores para proteger os rebanhos dos predadores durante as transumâncias. Sendo um cão de guarda, pode ser territorial e agressivo - comportamento normal com estranhos, mas que causa surpresa neste caso.

A Polícia Judiciária está a investigar a morte de uma mulher, de 88 anos, que, segunda-feira, foi atacada pelos próprios cães na aldeia de Conqueiros, freguesia de São Martinho das Amoreiras, no concelho de Odemira. Os inspetores estiveram no local, mas não encontraram indícios da intervenção de outras pessoas ou de crime.

A vítima estaria sozinha, quando, por razões que a investigação procura agora apurar, foi atacada pelos próprios animais, três rafeiros-alentejanos - que a própria vítima havia criado. Os animais, duas cadelas e um cão, foram encaminhados para o Canil Municipal de Odemira, onde vão aguardar uma decisão em relação ao seu futuro, que deve passar pelo abate.

O alerta foi dado cerca das 16h00, de segunda-feira, por uma filha que encontrou a mãe caída no chão, com vários ferimentos provocados pelos animais.

Quando os meios de socorro chegaram ao local, já a idosa estava em paragem cardiorrespiratória. Ainda foram realizadas manobras de reanimação pelos bombeiros e por uma equipa médica do INEM, mas sem sucesso. O óbito foi declarado no local pela autoridade de saúde e o corpo foi transportado para a morgue do Hospital de Beja.

Nas operações de socorro estiveram meios e operacionais dos Bombeiros de Odemira e SIV de Odemira.

A GNR e a Polícia Judiciária estiveram no local e estão agora investigar o que aconteceu.

O rafeiro-alentejano (chamado ainda de mastim-português ou mastim-do-Alentejo) é uma das maiores raças portuguesas, com os machos a atingirem os 50 kg. O grande porte, com cabeça e maxilares também grandes, foi aproveitado ao longo dos séculos pelos pastores para proteger os rebanhos dos predadores durante as transumâncias. Sendo um cão de guarda, pode ser territorial e agressivo - comportamento normal com estranhos, mas que causa surpresa neste caso.

E TAMBÉM

A lei manda que um cão que ataque uma pessoa seja entregue ao veterinário municipal, ficando de quarentena num canil. O veterinário fará nesse período uma avaliação sobre a perigosidade do animal, podendo o mesmo acabar por ser abatido. Em paralelo, decorre o processo-crime conduzido pelo Ministério Público.

Morta por cão do neto

Uma mulher de 73 anos morreu atacada por um cão de raça pit bull, em julho do ano passado, no quintal de casa, em Azeitão. O cão pertencia ao neto da vítima.

Uma mulher de 89 anos morreu, em Oliveira de Azeméis, ao ser atacada pelos próprios cães, em agosto do ano passado. A vítima morreu no hospital dois dias após o ataque. Eram uma cadela da raça boxer e um cão labrador.

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