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Sindicatos da PSP descontentes com aumentos propostos pelo Governo

Depois de a ASPP se ter afastado das negociações, outros sindicatos consideram aumentos escassos.

14 de dezembro de 2025 às 01:30

Depois de a Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP), o maior sindicato da PSP, se ter afastado das negociações com a ministra da Administração Interna, por considerar que o acordo de julho de 2024 (que definiu, entre outras matérias, o valor do subsídio de risco pago às forças de segurança) não estava a ser cumprido, os outros cinco sindicatos com representatividade para negociar com a tutela saíram descontentes de mais uma reunião com Maria Lúcia Amaral.

A governante garantiu aos dirigentes sindicais que irá rever, ao que tudo indica em 2026, todos os suplementos (turno, piquete, comando, residência e serviço especial), inerentes a cada função policial. Para já, no entanto, há margem apenas para um aumento de 2,15%, semelhante à restante função pública. Além disso, Maria Lúcia Amaral prometeu um aumento de 15% em cada uma das duas tabelas de gratificados.

Armando Ferreira, presidente do Sinapol, diz que os suplementos “estão na mesma há 20 anos”. Já Bruno Pereira, presidente do Sindicato Nacional de Oficiais da PSP, considera a situação “aflitiva”. “A atualização que a ministra agora anunciou significa um gasto total de 890 mil euros na PSP”, estima.

Por fim, Carlos Torres, presidente do Siap/PSP, defende uma “tabela única para os gratificados”, assim como um aumento “de 20% em cada hora destes serviços”. “O Governo ficou de ouvir estas propostas”, conclui.

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