A edição de hoje
Portimão (194), Albufeira (178) e Loulé (167) foram os concelhos com mais vítimas apoiadas.
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Mais de 950 casos de vítimas diretas de crimes e de violência, de um total de 4600 atendimentos efetuados. São estes os números registados pela Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) no Algarve, em 2018.
Segundo o relatório anual da instituição, Portimão foi o concelho onde foi prestado apoio a mais vítimas, num total de 194.
Já em Albufeira, os técnicos da instituição foram chamados a intervir 178 vezes. Por sua vez, em Loulé foram apoiadas 167 vítimas e em Faro 126.
Em sentido contrário, no concelho de Alcoutim foram apoiadas duas vítimas e em Aljezur cinco. Já em Monchique, a APAV foi acionada seis vezes.
"Em 2018 registámos no Algarve mais de 950 casos de vítimas diretas de violência, o que representa um aumento em relação ao ano anterior", assumiu Carmen Rasquete, durante o seminário Algarve um Destino Seguro, em Portimão.
Segundo a mesma responsável, no ano passado, os serviços da associação atenderam "em média, por semana na região algarvia, cem casos de adultos, 18 de crianças e igual número de idosos".
A APAV apoia vítimas de violência doméstica, mas também vítimas de outros crimes, como furtos, roubos, ofensas à integridade física e violência sexual.
"As vulnerabilidades a que os turistas estão sujeitos na região algarvia e quais os níveis de apoio são, também, preocupações que temos e para as quais estamos a trabalhar em articulação com as forças de segurança", salientou.
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