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Acusada de esfaquear garante que estava fora do País na altura do crime

Julgamento começou esta quarta-feira no Tribunal de Portimão.

07 de fevereiro de 2019 às 08:47

Uma das mulheres que está acusada de sequestrar e esfaquear uma jovem britânica, que trabalhava num bar de Albufeira, em maio de 2015, alega que estava fora do País na altura em que a vítima diz que aconteceu o crime. O julgamento começou esta quarta-feira no Tribunal de Portimão.

Apesar das duas arguidas, mãe e filha de 40 e 24 anos, não terem prestado declarações na primeira sessão de julgamento, o advogado de defesa de uma delas apresentou um documento ao tribunal que, segundo ele, prova que a mulher estava na Alemanha no dia do crime. Já o terceiro arguido, de 22 anos, garante que conhece as duas mulheres por terem sido suas vizinhas.

Segundo a Acusação do Ministério Público (MP), Leighanne Rumney, agora com 22 anos, trabalhava num bar em Albufeira a angariar clientes. Foi neste estabelecimento que conheceu um homem casado com quem terá mantido uma relação amorosa "pessoalmente e pelo telemóvel".

Segundo o MP, a vítima foi sequestrada pelas duas arguidas, mulher e sogra do referido homem, e por um amigo destas.

Foi levada para um local na zona da Estação de Alcantarilha, onde foi agredida. As duas mulheres despiram-lhe a roupa e fizeram-lhe nove golpes com facas "nas costas, cabeça e rosto".

Depois pegaram numa tesoura e "cortaram-lhe todo o cabelo", assim como a roupa interior, deixando-a "desnudada".

A jovem foi abandonada no local das agressões e perdeu cerca de dois litros de sangue. Conseguiu arrastar-se até uma estrada, onde pediu socorro.

PORMENORES

Documento

Advogado de defesa de uma das arguidas apresentou um documento da embaixada portuguesa em Düsseldorf, Alemanha, a provar que a mulher estava lá no dia do crime.

Diligência

O coletivo de juízes determinou diligenciar com a embaixada para averiguar a veracidade do documento e quem o havia assinado. A próxima sessão de julgamento está marcada para março.

Nega traição

A britânica considera que as agressões foram uma espécie de ritual de vergonha mas nega que se tenha envolvido com o homem. "Tenho cicatrizes para toda a vida", referiu ao jornal ‘The Sun’.

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