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Adjunto surpreende ministro

O ministro da Administração Interna, Daniel Sanches, reconheceu ontem que a relação entre o seu secretário de Estado Paulo Coelho e o anterior presidente do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil , Paiva Monteiro, “não foi boa desde o início”.

18 de dezembro de 2004 às 00:00

“O presidente do SNBPC queixava-se de não ser consultado. E o secretário de Estado dizia que não era informado”, resumiu o ministro.

Sobre as polémicas declarações de Paulo Coelho, que disse esta semana sentir-se envergonhado com o SNBPC, Daniel Sanches demarcou-se. “Fiquei surpreendido, porque de facto não me revejo em ter qualquer tipo de vergonha no Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil.”

O secretário de Estado Adjunto do Ministro da Administração Interna, Paulo Pereira Coelho, declarou na segunda-feira que se sentia “envergonhado” com o funcionamento do serviço. Depois, ao empossar a nova direcção do SNBPC, Paulo Coelho considerou as “lutas político-partidárias” como “fraqueza” da instituição. “Quero dizer-vos que é exactamente aí [lutas político- partidárias] que reside a grande fraqueza deste serviço. Porque este tipo de lutas enfraquece a moral de quem aqui presta serviço”, disse. “Desconheço completamente lutas partidárias no SNBPC. Provavelmente [Paulo Coelho] queria referir-se a outro tipo de lutas, lutas externas de áreas concomitantes com o SNBPC mas não dentro do SNBPC”, afirmou.

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