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Advogada burlona condenada a 6 anos e meio de prisão

Mulher terá cometido crimes que renderam mais de 5 milhões de euros.

16 de janeiro de 2018 às 10:37

Uma advogada da Marinha Grande foi condenado pelo Tribunal de Leiria pelos crimes de burla qualificada, atividade ilícita de receção de depósitos e outros fundos reembolsáveis e falsificação de documentos, num prejuízo de 5,5 milhões de euros. Foi condenada a seis anos e meio de prisão efetiva. 

A advogada e o representante de uma sociedade 'offshore' com sede no Panamá eram arguidos no processo, que foi desencadeado em 2016 numa operação da Polícia Judiciária.

Entre a 2007 e 2010, a partir da Marinha Grande, a sociedade, através do seu representante - que o tribunal não conseguiu ainda notificar - "dedicou-se à atividade de recebimento de depósitos, com a promessa de juros acima de mercado".

A advogada "atuava como angariadora de clientes" para a empresa e o seu representante "recebia toda a correspondência, disponibilizava o seu escritório, afiançava aos potenciais investidores a segurança no investimento, procedia à redação de documentos jurídicos, reconhecia assinaturas e até emitia cheques em nome próprio para garantia dos investidores", lê-se na acusação.

Em troca, a jurista recebia valores da empresa e diretamente dos alegados investidores, que "depositava na sua conta e posteriormente transferia para parte da sociedade arguida".

Entre agosto de 2007 e outubro de 2010, a arguida recebeu créditos no valor de 5,5 milhões de euros.

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